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     Havendo sido fundado no Dia de são Judas Tadeu o Centro Espírita Estrela Guia esteve sempre sob a proteção e governo do Orixá Xangô e desde a sua fundação é dirigido pelos caboclos Sete Flechas da Estrela da Guia, outro nome de Juriatã, e pelo caboclo Tupãmaré. Cabe dizer, inclusive, em relação a este detalhe, que mantemos como tradição sempre reconhecer como principal orientador de um centro umbandista um espírito da Falange de Caboclos. Essa orientação é feita, inclusive, aos filhos que porventura venham a fundar outros templos.  

    Assim, esses dois mentores espirituais, manifestados nos dois médiuns fundadores e primeiros dirigentes do CEEG, Pai Antônio e Pai Beto, respectivamente, passaram a desenvolver todos os trabalhos que se seguiram na casa durante os trinta anos de sua existência.

   Além disso outros guias das falanges de pretos-velhos, exus e crianças espirituais, manifestados nos mesmos médiuns, também coordenam até a presente data a totalidade das sessões e trabalhos espirituais da casa.

      Trabalhando através de Pai Antônio assumem essa função os espíritos de Vovó Maria Conga e Pombo-gira Figueira e através de Pai Beto o preto-velho Pai Cipriano e Exu Tranca-Rua das Almas.

     Em conjunto são essas as entidades que até hoje assumem a responsabilidade pela condução do Estrela Guia, muito embora outras também tenham tido importante participação no decorrer de sua história, como no caso do Exu Veludo e Pai Cristiano da Cruz, neste caso manifestando-se também através de Pai Antônio.

     Entretanto cabe ressaltar ainda que além de todas as muitas entidades que até hoje deram sua contribuição espiritual através do Centro, e que se revelam na forma e com nomes característicos da tradição ritual da Umbanda, outras tantas são invocadas desde sempre a fim de fazerem parte da egrégora espiritual da casa, ainda que sua referência nem sempre esteja normalmente atrelada de imediato aos costumes desta religião.

    De fato, o Centro Espírita Estrela Guia tem ao logo dos anos se posicionado invariavelmente como um templo religioso aberto a Luz e participação espiritual de todas as energias que, neste sentido, se colocam a disposição da Vontade Divina para a prática da Caridade, Solidariedade e Amor ao próximo. Por este motivo ao se chegar no Centro é possível notar quadros, imagens e representações não só de Orixás e Guias da Umbanda, mas também de mestres e seres iluminados tais como Saint Germain, Sanat Kumara, Emmanuel, Buda e Rabi Shimon Bar Yochai, além de Santos Católicos, estes últimos não apenas pelo sincretismo mas também por sua autêntica devoção a sua Luz.

 

 

     Finalmente destaca-se ainda no espaço do terreiro, ao lado do Gongá, um pequenino e singelo altar dedicado a Santa Sara Kali, conforme orientação de entidades manifestadas como ciganos que também fazem dali sua casa sob a orientação dos ciganos Pablo e Damien, trabalhando por meio de Pai Beto e Pai Antônio.

    Não se pode deixar de fazer ainda uma menção especialmente carinhosa ao preto-velho Pai Joaquim D’Angola, que chegou a coroa de Pai Antônio após ter trabalhado junto a sua avó materna, chamada Irma, quando ainda jovem. Este espírito, vindo pelos caminhos de Oxalá tem, desde o inicio da existência do Centro, impressionado a todos com sua pureza, simplicidade, humildade, ternura e paciência, buscando incansavelmente conduzir a todos pelo caminho do Amor incondicional e doação ao bem estar da humanidade.

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