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A Doutrina de Juriatã

 

    Toda a Doutrina de Juriatã gira em torno da evolução do espírito humano através do aprofundamento da Consciência e da transmutação de cada indivíduo, a partir da reflexão profunda acerca da experiência de vida e do resgate desta Consciência na Divina Presença Eu Sou.

      O caminho para isso é baseado em se extrair sempre o máximo de significado e aprendizado espiritual de toda e qualquer situação do dia-a-dia, meditando profundamente a respeito de cada pensamento, desejo e atitude ao longo da existência e transformando vitórias e fracassos momentâneos em gotas de intensa e valiosa sabedoria. Além disso, o autêntico esforço e sincera boa vontade neste sentido florescem através da mais pura e singela Devoção, capaz de estabelecer com D’us uma relação de verdadeiro Amor, que naturalmente transborda em direção a toda a sua obra.

    Assim, é vivendo intensamente o cotidiano que resgatamos a Divina Presença Eu Sou dentro de nosso coração e caminhamos juntos para comungar da Divina Graça do Espírito Santo habitando entre nós.

     Por outro lado, quando se abre mão da Consciência para viver somente orientado pelo impulso e reatividade, respondendo muitas vezes instantaneamente e automaticamente ao estímulos do meio, sem entregar-se a reflexão sobre os resultados de cada pensamento, palavra ou atitude, o indivíduo afasta-se progressivamente do reconhecimento da Divina Presença em si, se esquecendo de quem é e da sua relação com D’us. Juriatã ensina que é justamente isso o que dificulta o amadurecimento do homem, sua evolução e sua felicidade.

   A Consciência é herdada pelo homem como atributo e herança da Divindade, sendo mais elevada do que a razão, do que as emoções e até mesmo sentimentos. Neste sentido, enquanto o conhecimento vincula-se obrigatoriamente a descobertas e elucidação de informações pelas ciências humanas, condição esta que o torna sujeito a novos fatos que veem a tona na medida que a o progresso avança; e a sabedoria por si mesma compreende um processo natural de transformação de conceitos, que vão se aperfeiçoando na medida que o espírito evolui; a Consciência define-se por um estado pleno de Ser, apreendido pelo espírito e absorvido pela Alma com base na reflexão profunda sobre a experiência de existir.

    Também a palavra, concedida como atributo de grande poder ao homem, é reflexo, em intensidade infinitamente menor, ao próprio Verbo. Desta forma ela guarda em si, senão o poder creador de D’us, mas o poder criador das obras do dia-a-dia. A palavra comunica, constrói, alegra, estimula, abençoa, elucida, harmoniza e encanta, mas também afasta, entristece, desanima, desorganiza, confunde e destrói. Assim, ensina Juriatã que poucas coisas são tão importantes do que ter a responsabilidade por TUDO o que se fala.

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