

CEEG
Centro Espírita Estrela Guia
O CENTRO ESPÍRITA ESTRELA GUIA
KWÊ ZODJI DAN MAHÍ
O Centro Espírita Estrela Guia nasceu em 28 de outubro de 1985, dia em que se comemora na igreja católica São Judas Tadeu, sincretizado na Umbanda com o orixá Xangô. Este é considerado desde então padroeiro de todos os trabalhos espirituais desenvolvidos dentro da instituição.
Havendo iniciado seu funcionamento nos fundos da residência da primeira cambona do Caboclo Sete Flechas da Estrela da Guia, também chamado Juriatã, o Centro mudou-se duas vezes de endereço até instalar-se definitivamente em sua atual sede própria situada à Travessa Afonso nº 15, na Usina, bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. Assim, desde a sua fundação, pelos Caboclos Juriatã e Tupãmaré, o Centro tem praticado a Umbanda, religião que desde o seu início assumiu para si os princípios da Fé, da Esperança e da Caridade, além de se destacar pela forma simples e humilde através da qual se manifestam as entidades espirituais durante seus rituais e cerimônias. Somente algum tempo depois, após a iniciação de seus dirigentes nos mistérios do candomblé, passou a ocorrer em suas dependências as atividades relacionadas a ritualística deste culto.
Mas tanto Pai Antônio como Pai Beto, como são chamados dentro da casa, também trabalharam mediunicamente por vários anos em outra casa espiritual, chamada Centro Espírita Caridade Eterna, então dirigida pelo Caboclo Jaçanã e por sua médium chamada de Mãe Elisabeth, Mãezinha, de quem receberam a solidez do conhecimento sobre os primeiros passos da Umbanda, na forma como ela mesma aprendeu como integrante da Tenda Espírita Nossa Senhora da Guia, uma das sete fundadas pelo Caboclo da Sete Encruzilhadas, anunciador desta religião.
Sendo assim, o Centro Espírita Estrela Guia, no que se refere a Umbanda, pôde desenvolver uma enorme riqueza ritual ao logo de sua história, aliada a uma sólida base doutrinária, esta última fundamentada nas inúmeras palestras feitas pelo Caboclo Juriatã, cuja profundidade e coerência remetem ao desenvolvimento da Consciência individual e comprometimento com o propósito da Tolerância, Solidariedade e Amor Incondicional ao próximo.


Foi então em 1993, oito anos após sua fundação, que seus dirigentes iniciaram-se na prática do Candomblé, motivo pelo qual a casa recebeu uma segunda denominação, Kwê Zodjí Dan Mahi, de acordo com a tradição Jeje Mahi, também herdada de Mãe Elizabeth, filha-de-santo de Zezinho da Boa Viagem e neta do conhecido Tata Fomutin, iniciado no Kwê Seja Hùnde, na cidade de Cachoeira, na Bahia, e um dos disseminadores desta nação no Rio de Janeiro.
A casa passou assim a ter na realidade dois nomes e hoje ambos os cultos são professados no seu cotidiano, com a ressalva de que, apesar de ocuparem o mesmo espaço sagrado, ambos se mantém absolutamente distintos quanto a sua prática e momento ritual, sem que se misturem danças, cantos ou qualquer outro detalhe de ambas as religiões.
